Em um momento de tantos ataques à vida, às terras e à dignidade dos povos originários por parte do governo federal, é necessário que se endureça a resistência nos outros poderes. O deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE) teve como uma das diretrizes de seu mandato o enfrentamento aos desmontes e retrocessos que os indígenas do Brasil passaram nos últimos quatro anos.

Um dos primeiros passos foi tentar barrar a fragilização das entidades que lutam por esses povos. Uma emenda do parlamentar na MP 870/19 devolveu à Funai a competência para identificar, delimitar, demarcar e registrar as terras indígenas, quando tentaram transferi-las para diversos outros ministérios comandados por Bolsonaro. Também, ao lado da deputada Joênia Wapichana, aprovamos na Comissão de Direitos Humanos o projeto de lei que regulamenta as profissões de Agente Indígena de Saúde e Agente Indígena de Saneamento.

Gadêlha também lutou pela cultura e memória dos povos indígenas. Foi de nossa relatoria o projeto de lei aprovado que determina os municípios com comunidades indígenas a terem os idiomas originários como línguas cooficiais. Também apresentamos um projeto de lei que coloca o indigenista pernambucano Bruno Pereira, brutalmente assassinado por defender as terras e os povos originários, no livro dos heróis e heroínas da pátria.

No embate direto, lutou contra o garimpo em terras indígenas, acompanhou as manifestações contra o Marco Temporal da demarcação das terras, apresentou uma diligência para investigar a situação dos povos indígenas e quilombolas atingidos pelo projeto de instalação de uma usina nuclear em Itacuruba, além de elaborar um dossiê sobre a situação dos povos originários de Pernambuco, entre sua realidade sócio-econômica e violação de direitos. A luta continua nos próximos quatro anos, com certeza tendo Túlio como grande aliado.

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