Uma das maiores tragédias políticas que o governo Bolsonaro deixa de legado é a criação do Orçamento Secreto. O mecanismo, que utiliza das emendas parlamentares de relator, destina bilhões de recursos públicos sem qualquer transparência e, muitas vezes, em esquemas de corrupção. Barrado pelo STF, mas ainda executado, o Orçamento Secreto controlado por asseclas do governo, como Arthur Lira, vai de encontro direto aos compromissos éticos que se deve ter diante do bem público.

A emenda de relator, por onde é distribuído o orçamento obscuro, foi criada em 2019, já no primeiro ano de Bolsonaro na presidência. Apenas um parlamentar decide para onde vão os recursos, permanecendo secreto quem fez a solicitação deles. Dessa forma, Bolsonaro e Lira vêm usando o orçamento para comprar apoio dos deputados em votações importantes, conseguindo apoio nos retrocessos que querem trazer para o país.

Já o nosso mandato mostra como o dinheiro público tem que ser tratado: com transparência, ética e acesso democrático. Realizamos um processo de Emendas Participativas, no qual destinamos mais de R$ 15 milhões para projetos de grande impacto econômico e social em Pernambuco. Qualquer entidade sem fins lucrativos ou órgão público pode participar, basta submeter sua proposta em nossa plataforma e conseguir votos para sua aprovação. Dessa forma, conseguimos melhorar hospitais, capacitar profissionais, democratizar a universidade pública e uma série de outras conquistas em meio-ambiente, lazer, trabalho e renda.

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