O Governo Federal incluiu, em abril deste ano, as mulheres grávidas, puérperas e lactantes, com doenças preexistentes, em grupo prioritário no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid19 no Brasil. Mas deixou de fora, todas as outras gestantes que não apresentam comorbidade.

Fato que fez o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) assinar, junto com o deputado Marcelo Ramos (PL/AM), o projeto de lei que coloca, sem restrição, todas as mulheres brasileiras grávidas ou que estejam amamentando como prioridade no PNI. A coautoria do deputado Túlio Gadêlha foi protocolada nesta semana na Câmara dos Deputados.

O projeto de lei estabelece diretrizes para a vacinação de gestantes, puérperas e lactantes contra a Covid-19. Aprovado, a imunização deve ocorrer independentemente de as mães apresentarem alguma comorbidade.

Segundo estudo, as gestantes são mais suscetíveis às complicações em razão da Covid-19. Realizada nos Estados Unidos, a análise comparou gestantes a mulheres não grávidas. Ela mostrou que a possibilidade de uma grávida precisar de UTI em decorrência da doença é 62% maior do que a não gestante em idade reprodutiva. E a chance de precisar de intubação é de 88% do que as não grávidas.

Além disso, alguns casos ocorridos no País indicaram a presença de anticorpos contra a Covid19 em bebês cujas mães foram vacinadas. “No Congresso lutarei para que esse PL seja colocado em pauta com urgência e aprovado o mais breve possível”, afirmou o deputado.

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