Nesta sexta-feira (4), a matéria produzida pelo jornalista Rubens Valente para o portal UOL deixou muitos brasileiros perplexos. A notícia expõe os contratos de uma empresa de comunicação que presta serviço ao governo federal para mapear influenciadores e jornalistas, os classificando como “detratores” do governo. Diante disso, o deputado federal Túlio Gadêlha entrou com requerimento de informação e apoio a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), esta de iniciativa da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB).
De acordo com o parlamentar, o objetivo da CPI é investigar a produção da agência denominada Comunicação BR+ de “mapas” que ferem o Estado Democrático de Direito e se assemelham às práticas de governos autoritários. “O governo Bolsonaro precisa responder porque recursos públicos foram direcionados para que uma empresa privada orientasse órgãos da administração pública sobre como lidar com o grupo de 77 influenciadores”, declara Gadêlha.
Embora o acompanhamento das repercussões de notícias nos jornais e blogs seja comum, o deputado entende que a classificação de pessoas em razão de sua posição em relação ao governo merece investigação e resposta de ordem legal.
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