O baque que o setor cultural sofreu com a chegada da pandemia foi enorme. As atividades do segmento foram as primeiras a serem paralisadas, ao mesmo tempo em que também eram aquelas que menos tinham perspectivas de retorno. Estamos falando de toda uma classe de trabalhadores que já sofria antes com os preconceitos e ataques, inclusive do governo federal, mas que viu seu sustento ser abruptamente interrompido. Era preciso fazer algo urgente.

Dessa urgência, surgiu a Lei Aldir Blanc, que leva o nome do emblemático músico e compositor que nos deixou por conta da Covid-19. Túlio Gadêlha (Rede-PE) foi coautor do projeto que garante um investimento de R$ 3 bilhões, oriundos do Fundo Nacional de Cultura, para socorrer e trazer um respiro ao setor. Após muita luta e articulação, a lei foi aprovada e os frutos dela são colhidos até hoje, com a geração de 412 mil postos de trabalho.

O sucesso da iniciativa foi tamanho que acabamos também por desenvolver a Lei Aldir Blanc 2, que trouxe mais R$ 3 bilhões de investimentos para o setor, mas agora em caráter permanente, sendo realizado um investimento anual. Ao mesmo tempo, levando em consideração a situação ainda delicada do setor, uma nova lei emergencial de socorro foi criada, desta vez homenageando o saudoso ator e comediante Paulo Gustavo.

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