“Não era para ter sido escolha política de Bolsonaro deixar de prorrogar o auxílio emergencial, muito menos propor uma redução no valor do benefício de R$ 600 para R$ 175”, afirma o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) em relação à votação da PEC 186/2019, que está na pauta do plenário da Câmara dos Deputados esta semana.
A PEC enviada pelo governo federal ao Congresso compromete o retorno do benefício com pagamento integral da parcela. Além disso, ela sugere novos e duros ajustes fiscais, como a perda de investimentos em programas sociais e o congelamento dos salários dos servidores públicos.
Hoje, o Brasil tem mais de 15 milhões de pessoas desempregadas e mais de 13 milhões na extrema pobreza. Estabelecer valores irrisórios de R$ 175 para quem mora só, R$ 250 para casal e R$ 375 para mãe solteira não cobre, segundo entendimento do parlamentar, as despesas básicas de uma casa.
“A média de preço de uma cesta básica, por exemplo, está em 500 reais, acima da maior parcela proposta”, reflete o pedetista, acrescentando: “O novo auxílio emergencial sugerido pelo Governo Federal não resolve o problema, não cuida das pessoas, nem aquece a economia”.
O Brasil, atualmente, enfrenta o pior momento da pandemia com a média móvel de mortes diárias acima de 1.400 pessoas, colapso no sistema de saúde e escassez de vacinas.

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