Nesta quinta-feira (21), o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT/PE) realizou uma transmissão ao vivo nas redes sociais. Com a participação de educadores pernambucanos, a iniciativa do parlamentar teve o objetivo de reforçar a campanha pela inclusão de profissionais da Educação na primeira fase do plano de vacinação contra a Covid-19.

Também participaram da live o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes; a vice presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Ivete Caetano; e o professor Heleno Araújo, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Todos os participantes se comprometeram em assinar um ofício direcionado ao governador de Pernambuco, solicitando a inclusão dos profissionais de educação na primeira fase de imunização. Quem também deu sua contribuição no debate foi o deputado federal Idilvan Alencar (PDT/CE).

Além de trazer o debate para o âmbito estadual, Gadêlha também aproveitou o momento para denunciar a desigualdade tecnológica do Brasil como um dos principais agravantes da desigualdade educacional neste período de pandemia. “Negar a vacinação imediata da categoria é negar o direito à educação para centenas de estudantes pobres, principais prejudicados com o isolamento e as aulas online”, pontua.

No Recife, chegaram 66.200 doses da Coronavac. Segundo o plano de vacinação anunciado pela Prefeitura, os primeiros a receberem a imunização serão os profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate ao vírus, idosos acima de 60 anos que moram em asilos e os profissionais desses locais e, por último, pessoas com deficiência (maiores de 18 anos) que vivem em residências inclusivas. No total, 33.100 pessoas serão contempladas nessa primeira etapa (primeira e segunda dose).

Em contrapartida, são mais de 93,6 mil professores pernambucanos. “Não há dúvida ou contestação sobre a prioridade dessas pessoas na primeira fase da vacinação”, explica o pedetista. No entanto, para ele, deve ser observado que a inclusão nessa etapa dos trabalhadores em educação, em sua maioria mulheres, garante o acesso ao aprendizado e protege a vida de alunos e professores.

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