A frase do deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) refere-se ao derrame de R$ 1,3 milhão para custear ações de marketing com influenciadores digitais. A finalidade era propagar o “atendimento precoce”, com a prescrição de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid19, e tão combatidos pelas classes médica e científica. “O dinheiro usado de forma errada precisa ser devolvido”, assegurou o parlamentar.

As campanhas incentivavam a população a solicitar o tratamento com medicações sem eficiência para a doença, especificamente quando identificasse algum sintoma relativo à Covid19. Para alcance mais efetivo, os textos utilizam a hashtag # NãoEspere. “Enquanto milhares de pessoas morrem diariamente à espera de um leito de UTI, Bolsonaro prefere gastar dinheiro público com propagandas enganosas”, atacou.

O deputado federal solicitou ao ministro das Comunicações, Fábio Salustino Mesquita de Faria, cópias dos processos licitatórios referentes às ações publicitárias, que envolvem as empresas Artplan, Calia, NBS e Tubelab. Além de informações sobre quais foram as agências responsáveis pelo processo de contratação dos influenciadores e o detalhamento do que foi divulgado. “Não existe tratamento precoce. O que existe é a urgência de evitar contágio, abrir mais leitos e realizar uma ampla campanha de vacinação”, afirmou Gadêlha.

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