O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) entrou, nesta quinta-feira (18), com ação popular na Justiça federal pedindo anulação da decisão do agora ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, que revoga a portaria que previa a inclusão de negros, indígenas e pessoas com deficiência em programas de pós-graduação em universidades e institutos federais. A ação também foi assinada pelos deputados federais Wolney Queiroz (PE) e André Figueiredo (CE), ambos do PDT.

“A título de extrema urgência, o perigo de lesão grave não poderia ser mais premente, sendo fato notório a conjuntura de desigualdade racional experimentada no país de forma estrutural e que pode se agravar com o desmantelamento do aparelho estatal voltado para o saneamento dessa terrível mácula histórica”, diz a ação.

Além da medida judicial, Gadêlha também apresentou, em coautoria com as deputadas federais Margarida Salomão (PT-MG) e Maria do Rosário (PT-RS), um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) no Parlamento para suspender a mesma portaria.

A demissão de Weintraub foi confirmada na tarde desta quinta-feira. “Demorou, mas finalmente caiu o pior ministro da Educação que o Brasil já teve. Um ministro que não tem a mínima compostura para ocupar um cargo tão necessário ao país. Um ministro que se preocupou única e exclusivamente em fazer balbúrdia, agredir a língua portuguesa e aqueles que pensam diferente. Weintraub foi mais um erro grotesco do governo Bolsonaro”, critica Gadêlha.

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