O deputado federal Túlio Gadêlha entrou com representação no Ministério Público Federal (MPF) contra o presidente Jair Bolsonaro e seus seguranças que, no último domingo (12), agrediram jornalistas que faziam cobertura da sua visita à cidade de Itamaraju, na Bahia. No documento, protocolado nesta segunda-feira (13), o parlamentar pede que se instaure um inquérito de investigação do ato.

São incontáveis os atos de desprestígio à imprensa e aos profissionais de comunicação por parte do presidente da república. Recentemente, inclusive, ele e seus seguranças hostilizaram repórteres que realizavam a cobertura do evento da cúpula do G20, em Roma. Na ocasião, os seguranças utilizaram violência contra quem tentou fazer perguntas ao Presidente da República. O fato, levou a Associação Nacional de Jornais (ANJ) a publicar nota de repúdio à agressão sofrida pelos jornalistas.

“Infelizmente, episódios desta natureza são corriqueiros e refletem a política autoritária e antidemocrática de Bolsonaro. Tudo às custas do dinheiro público e que justifique as agressões a jornalistas, que são imprescindíveis à democracia e à consagração das liberdades publicas. Desde o começo do seu mandato, o Presidente da República não mede esforços para atacar a imprensa”, comentou Gadêlha.

As agressões são corriqueiras que o pedetista protocolou, em maio do ano passado, um projeto de lei que pretende alterar o Código Penal e tipificar crimes cometidos contra profissionais da imprensa no exercício da profissão.

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