Diante das diversas denúncias recebidas acerca do não pagamento da parcela de junho do auxílio emergencial para mães solo sem justificativa, o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) requereu ao ministro da Cidadania, João Roma, informações sobre o motivo do bloqueio ao benefício neste mês em questão. Segundo o parlamentar, qualquer parcela que deixa de ser paga representa um grande impacto na vida financeira das famílias brasileiras, que tiveram as suas rendas reduzidas ou perderam o emprego em razão da pandemia.


“Recebemos várias reclamações de beneficiários do auxílio emergencial, em especial de mulheres que sustentam sozinhas as suas casas, por não terem recebido a parcela do mês de junho”, disse o deputado. “A situação se torna ainda mais preocupante por se tratar de família monoparental, onde a provedora está em situação ainda mais delicada, por ser a única a prover o sustento dos filhos e não possuem os meios alternativos para conseguir arcar com as necessidades básicas de moradia e alimentação”, completou o pedetista.


Ainda de acordo com Túlio Gadêlha, elas também alegam que não foram informadas previamente sobre a suspensão do depósito e não receberam as explicações necessárias junto à operadora do benefício. “Queremos saber o porquê do não pagamento; se houve aviso prévio; quantas beneficiárias foram atingidas e quais as medidas estão sendo tomadas para a regularização dessa parcela”.


A medida provisória 1039 de março deste ano instituiu o pagamento do auxílio emergencial em quatro parcelas, iniciando em abril. Para mulheres chefes de família, o valor mensal estabelecido foi de R$ 375, desde que estejam desempregadas e se enquadrem nos critérios de renda do programa social. Para casais, independente da quantidade de filhos, o benefício pago é de R$ 250 e para quem mora sozinho, de R$ 150.

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